Programa de Junho da Academia Problemática e Obscura

Dia 6, às 20:00 horas – Jantar do Ciclo das Ordens Militares – Ordem de Santiago, com Cristina Alves e Carlos Russo dos Santos.
Último jantar dedicado à Ordem de Santiago e Espada, onde se tentará explicar, através de uma abordagem sócio-económica, o poder
e a autonomia desta Ordem religiosa e militar. Seguir-se-ão as conclusões sobre o seu papel, influência na cultura portuguesa e permanência no imaginário literário português.


Dia 12, às 21:30 horasCiclo de Cinema sobre a Guerra Civil de Espanha, passagem do filme, El Laberinto del Fauno, realizado por Guillermo del Toro de 2006, com a duração de 112 minutos.
Sinopse: Na década de 40 na Espanha pós-Guerra Civil, uma menina de dez anos muda-se com a mãe grávida para uma área rural no norte do país. A sua mãe acaba de casar com um oficial fascista. Lá, a menina passa a viver entre um mundo fantástico de sua criação e a dura realidade.


Dia 13, às 20:00 horasJantar Cultural do Ciclo da Guerra Civil Espanhola, O Fascismo e o Estado Novo, pelo Fernando Rosas.

Pretende-se traçar um quadro geral sobre o advento dos regimes

fascistas na Europa do pós I Guerra Mundial e explicar a

fundação do Estado Novo Português no quadro deste processo histórico da época dos fascismos. Ao seja, procurar caracterizar o Estado Novo como uma modalidade especifica dos regimes fascistas no quadro das particulares condições económicas e sociais de Portugal no período entre as duas guerras mundiais.

Fernando Rosas


Dia 19, às 21:30 horas Ciclo de Cinema sobre a Guerra Civil de Espanha, passagem do filme, Libertárias, realizado por Vicente Aranda de 1996, com a duração de 125 minutos.


Sinopse: Em Julho de 1936 o exército espanhol amotina-se contra o governo da república. Desencadeia-se um grande movimento revolucionário contra os golpistas militares. A população mobiliza-se com a CNT à frente. Um grupo de mulheres oferece-se para avançar para a frente, e reivindicam um posto igual ao dos homens.




Dia 20, às 21:30 horas
Ciclo da Guerra Civil Espanhola, Guerra Civil Espanhola, pelo João Madeira.

Da vitória nas eleições municipais de 1931 à vitória da Frente Popular em Fevereiro de 1936; da República social ao alzamiento nacionalista; da resposta operária e popular ao curso da guerra civil e ao descalabro da derrota, foram anos de exaltação, tempos de brasa, de esperanças incendiárias, onde uma geração inteira deu o melhor de si com as ideias de democracia, de igualdade e de socialismo no horizonte.
Guerra, porém, também manchada por divisões fratricidas, guerra que pôs a vivo hipocrisias e traições num cenário internacional feito mais de calculismos e interesses do que de solidariedade real, mas que mobilizou e galvanizou as esquerdas mundiais que fizeram do combate pelo campo republicano o seu próprio combate.

A Guerra Civil de Espanha prenunciou o conflito mundial que não tardaria a eclodir e, desse modo, mesmo na amargura da derrota e num refluxo trágico, as diferentes esquerdas conseguiram reencontrar sementes da esperança e de recomposição, rasgando caminhos para novas batalhas.

JM

Dia 26, às 21:30 horasCiclo de Cinema sobre a Guerra Civil de Espanha, passagem do filme, Tierra y Libertad, realizado por Ken Loach de 1995, com a duração de 110 minutos.

Sinopse: Um jovem comunista inglês viaja até à Península Ibérica e une-se a um grupo de milicianos para lutar contra o franquismo nos tempos da Guerra Civil Espanhola.





Dia 27, às 20:00 horasJantar Cultural do Ciclo da Guerra Civil Espanhola, Os Portugueses na Guerra Civil de Espanha, pelo Luís Farinha.
De um lado e de outro da fronteira era o mesmo o combate contra o fascismo que isolava a Ibéria do resto do mundo democrático. Republicanos, anarquistas, militares, comunistas partiram para a Guer
ra de Espanha com a mesma vontade e a mesma força com que combatiam a Ditadura de Salazar. Eram dois destinos paralelos, Portugal e Espanha. Receosos do futuro, os homens tinham abdicado da Liberdade para garantir a segurança, subvertendo a ordem constitucional e implantando uma Ditadura por iniciativa do Exército. A vitória dos Republicanos espanhóis seria também a vitória da República em Portugal. Por isso muitos opositores portugueses se juntaram aos combatentes da Democracia e da Liberdade em Espanha.

Luís Farinha

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