Workshop de Feng Shui


No Sábado dia 14 de Março irá ocorrer um Workshop de Feng Shui na Academia Problemática e Obscura.

A formação ficará a cargo da Dra. Mara Monteiro.

O workshop irá proporcionar uma nova perspectiva em relação ao espaço habitado. Este será abordado como um
organismo energético que responde aos mesmos princípios do corpo energético humano e que facilmente afecta o bem-
estar de quem o habita.

Através do entendimento de algumas noções básicas de Feng Shui, o habitante pode manipular a energia da sua
casa de forma a torná-la mais favorável, assim como fica com uma impressionante ferramenta de auto-conhecimento ao
reconhecer a sua casa como um reflexo da sua condição pessoal.


Programa

Chi e Yin-Yang
Ordem da Natureza
Gestão da energia Chi
Yin-Yang

As Cinco Transformações e o Ba Gua
Ciclo Shen e Ciclo Ko
Lo Shu
8 Trigramas

Forma
Os cinco animais
Aplicação a várias escalas – da envolvente urbana ao mobiliário.
Chi cortante

8 Direcções
Aplicação do Ba Gua na casa
O centro
As falhas e as extensões
A porta de entrada
Orientações para dormir

Exercícios Práticos


Horário:
Inicia-se das 9h30 ás 13h, e continuará das 14h30 ás 18h.

As inscrições são limitadas, e podem ser efectuadas através do nº 963883143 ou do e-mail primafolia@gmail.com.
O Workshop terá o valor de 30€.

Sabemos de que lado estamos!


Nota de Imprensa


Prima Folia – Cooperativa Cultural, CRL




Na reunião da Câmara Municipal de Setúbal de dia 10 de Dezembro de 2008, por votação contra dos Ex.mos Senhores Vereadores do Partido Social Democrata e do Partido Socialista, a autarquia deixou de apoiar financeiramente a Associação dos Cidadãos pela Arrábida e Estuário do Sado.

Tal decisão acarreterá, certamente, o abandono da sede, conforme foi transmitido pela Ex.ma Senhora Presidente da ACPAES à Comunicação Social. Tal instituição, herdeira de um movimento de cidadania com uma década de existência criado para travar a co-incineração no Parque Natural da Arrábida, é a mais importante instituição associativa ambientalista local, que visa a defesa instransigente das boas condições ambientais nesta região, o que se converte numa exigência de boas condições condições de saúde e de vida para a comunidade setubalense.

No comunicado, transmitido pela Ex.ma Senhora Presidente da ACPAES à Comunicação Social, faz referência ao facto de existirem Ex.mos Senhores Vereadores dos dois referidos partidos com lugares de gestão e direcção na Portucel e Secil, empresas essas que têm sido alvo do escrutínio fino por parte desta associação ambientalista local. Tal, a verificar-se ser verdadeiro, o que não nos parece possível, muito nos deve fazer reflectir e apelamos às respectivas forças políticas que daí se tirem as devidas consequências e haja um rápido esclarecimento da opinião pública sobre este tema. Seja como for, não cremos que tal corresponda ou comprometa as reais posições dos militantes do Partido Social Democrata e do Partido Socialista, forças políticas com grande responsabilidade na sociedade portuguesa.

Assim sendo cumpre-nos:

- Em primeiro lugar, agradecer o seu trabalho voluntário e incansável da Associação dos Cidadãos pela Arrábida e Estuário do Sado, bem como oferecer o apoio solidário nesta hora difícil;

- Em segundo, disponibilizar o espaço da "Academia Problemática e Obscura" para as reuniões da dita instituição nesta fase de transição;

- Em terceiro, demonstrar-nos disponíveis para auxiliar a dita associação a encontrar soluções futuras sustentáveis;

- Em quarto, apelar ao movimento associativo local, que se empenhe e se junte a esta cooperativa cultural nesta sua preocupação solidária face à relevante utilidade pública da Associação dos Cidadãos pela Arrábida e Estuário do Sado que não pode ser esquecida.



Setúbal, 14 de Dezembro de 2008.

José Luís Neto

Presidente da Direcção da

Prima Folia – Cooperativa Cultural, CRL.







Vereadores Catarino Costa (PS) e Paulo Valdez (PSD) acusados de misturarem os interesses das companhias que dirigem com as posições dos seus partidos políticos.

Em Janeiro...

Dia 9 de Janeiro, sexta-feira pelas 22 horas
na Academia Problemática e Obscura,


Apresentação do álbum Sol nas Veias,
de Alexandra Boga

Entrada Livre

Sol nas Veias é o álbum de estreia de Alexandra Boga,
cantora e compositora açoriana, que teve como inspiração
para este seu trabalho a música tradicional açoriana, música
world e música portuguesa. As letras retratam, por vezes,
cenários ilhéus, e também recantos imaginários que
representam o sentimento e a natureza humana, assuntos que
tomam forma através de uma sonoridade onde a voz é o
instrumento principal, acompanhada de instrumentos
tradicionais como o bandolim, o adufe e a Viola da Terra.

alexandraboga.webs.com
www.myspace.com/alexandraboga
www.myspace.com/jazzclassdamsom

Adenda à Programação de Dezembro

Dia 18 ás 21h30m, Quinta-feira
Lançamento do número 2 da NOVA ÁGUIA,
apresentada Renato Epifânio.

- Renato Epifânio é doutorado pela Universidade de Lisboa; Membro do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa e da Direcção da Associação Agostinho da Silva; Secretário-Executivo das Comissão das Comemorações do Centenário de Agostinho da Silva.

Programação de Dezembro na Academia Problemática e Obscura

Dia 5, sexta-feira, às 20:00 horas
Jantar do Ciclo Portugal, que futuro?, com Miguel Portas.

Miguel Sacadura Cabral Portas (Lisboa, 1 de Maio de 1958) é um economista, jornalista e político português. É licenciado pelo Instituto Superior de Economia de Lisboa e actualmente é eurodeputado pelo Bloco de Esquerda, eleito em 2004 com 5,1% dos votos. Iniciou actividade como jornalista numa revista cultural independente, Contraste, de que foi director, em 1986. Antes, tinha sido animador cultural num concelho do interior do Alentejo, e colaborador, na serra algarvia, de uma rede de projectos de desenvolvimento local. Em 1988 entrou para o semanário Expresso, onde coordenou a secção de Sociedade, no primeiro caderno do jornal. Em 1990 interrompe a actividade jornalística para assumir as funções de assessor para as questões urbanas e culturais do então Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Jorge Sampaio. Regressa ao jornalismo dois anos mais tarde e de novo para o semanário Expresso, onde exerce, sucessivamente, as funções de editor internacional da Revista do jornal e em seguida as de responsável pela área de Cultura do semanário. Em 1995, abandona o Expresso para, em 1996, lançar um projecto de semanário independente de esquerda, de que foi director. As dificuldades financeiras deste projecto levaram a cooperativa de jornalistas e a sociedade editora a redimensionar o projecto, lançando em sua substituição uma revista mensal, a Vida Mundial, durante os anos de 1998 e 1999. Nesta nova publicação, Miguel Portas foi colunista e repórter. Ainda em 1998 foi convidado pela Comissão Nacional dos Descobrimentos Portugueses para apresentador e autor dos textos da série documental «Mar das Índias» que seria apresentada em Abril de 2000 na RTP2. Este trabalho, realizado por Camilo Azevedo, recebeu o mais prestigiado prémio da crítica em Portugal. Diferentemente de trabalhos no género, ele não percorria os lugares que assinalavam a presença portuguesa neste oceano, mas as culturas com que os portugueses contactaram. Entre 2000 e 2001 escreveu quinzenalmente uma coluna de opinião no semanário Expresso a par de outra, semanal, no Diário de Notícias que cessou do fim de 2005. Em 2003 e 2004 participa ainda regularmente nos frente a frente do canal SIC Notícias. Em 2004 a editora Dom Quixote publica o seu primeiro livro, "E o resto é paisagem", onde se reúnem diversos ensaios, reportagens e entrevistas realizadas nos quatro anos anteriores. Actualmente é director de uma revista de ensaio político-cultural, Manifesto, que vai no seu 7º número. Profissionalmente, em 2004 concluiu ainda as filmagens de uma nova série documental sobre as civilizações e os povos do Mediterrâneo, que deverá ser apresentada no canal público de televisão em 2006. Inicia a sua actividade cívica em 1971, quando entra para o ensino secundário. Enquanto activista estudantil teve que mudar de liceu por duas vezes, na sequência de suspensões e processos disciplinares. Em Dezembro de 1973 é, com 156 outros estudantes do ensino secundário, detido pela polícia política do regime. Aderiu à União dos Estudantes Comunistas, a organização juvenil do PCP, nesse mesmo ano, com 15 anos de idade. Em 1974, passa a integrar a Comissão Central desta organização. Mais tarde, já no Instituto Superior de Economia de Lisboa, será dirigente da sua Associação de Estudantes e, nessa condição, coordena o Secretariado da Reunião Inter Associações no início dos anos 80. Abandona o PCP em 1989, na sequência do primeiro processo de expulsões do PCP e é um dos fundadores da Plataforma de Esquerda, organização que se virá a dissolver dois anos depois. Nos inícios dos anos 90 emerge a Política XXI, um movimento que agrupa activistas da Plataforma de Esquerda, de um antigo movimento de resistência antifascista, o MDP, e activistas estudantis independentes que se revelaram nas lutas pelo acesso democratizado à Universidade e pela sua gratuidade. A Política XXI será uma das três formações que estará, em 1999, na origem do Bloco de Esquerda. No Bloco de Esquerda, fundado em Março de 1999, foi cabeça de lista às eleições europeias de Junho desse ano, onde o novo partido obtém 1,7%. Cinco anos mais tarde, é eleito eurodeputado com 5,1% dos votos. A diferença de resultados ilustra o modo como o Bloco de Esquerda emergiu na sociedade portuguesa e como, passo a passo, se vem radicando no país, em particular nas grandes e médias cidades e nos sectores mais jovens do eleitorado. Em Lisboa e no Porto, o Bloco representa 9 e 8 por cento, respectivamente. Neste caminho de 5 anos, Miguel Portas esteve envolvido nos movimentos contra a invasão do Iraque e na preparação do primeiro Fórum Social Português. E foi ainda candidato às legislativas pelo distrito do Porto em 1999, onde ficou a mil votos da eleição; e cabeça de lista à Câmara Municipal de Lisboa em 2001.


Dia 12, sexta-feira, às 21:30 horas
Quantas histórias nos contam os mortos sobre os vivos de outrora – os enterramentos da Paroquial da Anunciada, por Nathalie Antunes-Ferreira, no âmbito das “Histórias da Margem Sul ”.

“Histórias da Margem Sul” visa constituir-se como um ciclo informal de reflexão em torno da memória colectiva de Setúbal e sua região, com vista à discussão de aspectos particulares e gerais sua da evolução histórica. A antropologia física tem tido forte incremento em Setúbal desde o início do Século XXI, colmatando graves lacunas sobre o conhecimento das populações passadas neste território, permitindo perceber as vivências reais do povo. A realidade das populações do Troino, antigo bairro de pescadores, é o tema desta palestra, alicerçada em cerca de uma centena de enterramentos detectados e exumados aquando da intervenção arqueológica do antigo Hospital da Anunciada. Para decifrar a linguagem dos mortos contamos com Nathalie Antunes-Ferreira, autora de numerosos livros e artigos sobre a matéria, reputada especialista.



Dia 19, sexta-feira, às 20:00 horas

Jantar Cultural, com Maria Cristina Neto, sobre Os negros em Portugal e no Sado.

Historiadora de enorme prestígio, académica das mais prestigiadas agremiações científicas do país e internacionais, antiga docente da FCUL e antiga investigadora do IICT, Maria Cristina Neto tem-se dedicado a várias áreas do saber. Uma das mais importantes e relevantes linhas da sua carreira académica tem sido a investigação sobre negros e escravos em Portugal, fazendo-a referência internacional sobre o tema, plasmada na exposição “Os negros em Portugal – Séculos XV – XIX”, que decorreu no Mosteiro dos Jerónimos em 1999 – 2000, feita em colaboração com Didier Lahon, promovida pela Comissão para as comemorações dos Descobrimentos Portugueses e na tese doutoral “Nascer em África e morrer em Lisboa – os ultramarinos africanos no Século XIX”. Ainda sobre negros e escravos é a reputada e reconhecida especialista sobre os negros de Alcácer do Sal e zona do Sado, investigação essa desenvolvida desde os anos 70.



Jantares – 10 € (8€ Folia Divina).

Aceitam-se inscrições

Cartaz de Novembro

(Se quiseres e puderes ajuda a espalhar a mensagem)

Programação de Novembro

Academia Problemática e Obscura
Programa de Novembro de 2008
Rua Deputado Henrique Cardoso, 30-34, Setúbal

primafolia@gmail.com
(00351) 963883143


Dia 13, quinta-feira, às 21:30 horas

Debate, no âmbito do Ciclo de reflexão Setúbal: O Estado da Arte,
sob coordenação científica de Fernando António Baptista Pereira,
sobre o Teatro – ponto da situação,
entre Célia David e José Maria Dias.

Terceiro debate, onde o teatro, o seu ensino e suas práticas vão ser
discutidos, pelo Director do Teatro de Animação de Setúbal (TAS) e o
Director do Teatro Estúdio Fontenova, dois dos grupos que mais têm
contribuído para a história desta arte em Setúbal no Pós-25 de Abril
de 1974.

Dia 14, sexta-feira, às 21:30 horas

Debate O casamento Homossexual não passou na Assembleia
da República. E agora?

entre António Serzedelo, presidente da "Opus Gay" e Bruno Maia,
das "Panteras Cor-de-Rosa".

Muito embora o Estado geralmente aceite a documentação expedida
por instituições religiosas para estabelecer um casamento civil
em cartório de registos (em Portugal até 2007 apenas o casamento
religioso realizado pela Igreja Católica Apostólica Romana tinha
efeitos legais), isso não significa que o matrimónio (um rito
religioso) seja equivalente ao casamento civil. São duas esferas
de natureza e tradições completamente distintas no contexto do
laicismo do Estado republicano e democrático, muito embora isso
não seja reconhecido universalmente. O casamento civil vem mais
e mais sendo reconhecido como um bem público que é administrado
pelo Estado.
Surge, consequentemente, a questão da isonomia, quanto ao acesso
a este bem por parte da cidadania. A ideia de que o Estado
esteja a favorecer e desfavorecer certos segmentos da população
face aos benefícios e responsabilidades que acompanham o acesso
a este bem, começaram a ganhar popularidade nas últimas décadas
do segundo milénio,ao ponto de serem aprovadas leis específicas
permitindo o livre acesso ao casamento civil a qualquer casal
formado por duas pessoas adultas, desimpedidas e capazes de
auto-determinação. O casamento entre iguais é um casamento
celebrado entre pessoas do mesmo sexo legal (i.e. conforme
registado em suas certidões de nascimento).
Referido popularmente como casamento gay ou casamento
homossexual, é o tema proposto para este debate.

Dia 15, sábado, às 20:00 horas
Jantar Cultural musical, com o maestro Paulo Brandão.

Nasceu em Lisboa, em 1950 e iniciou os seus estudos musicais aos
quatro anos na Fundação Musical dos Amigos das Crianças.
Frequentou a Academia de Amadores de Música e o Conservatório
Nacional, onde se diplomou em trompa com Adácio Pestana, e em
composição, com Artur Santos, Elisa Lamas, Constança Capdeville e
Álvaro Salazar. Frequentou, em 1975, o Seminário de Composição
para a Nova Música, em Darmstadt. No ano seguinte ingressou no
Grupo de música Contemporânea de Lisboa. A convite da Fundação
Gulbenkian participou, em 1983, no "Curso Internacional de Dança
para Coreógrafos e Compositores Profissionais", em Surrey.
A partir de 1974 surgem as suas primeirascomposições. Em 1978 a
sua peça Colevisufonia I foi seleccionada pela Sociedade
Internacional de Música Contemporânea para o Festival "Dias
Mundiais da Música", em Helsínquia. Iguais distinções para as
peças Estigma e Aqueus Fire para os festivais de 1986, em
Budapeste, e em 1989, em Amsterdão. As suas obras têm sido
apresentadas no país e no estrangeiro, em festivais e concertos,
tais como: Encontros de música contemporânea de Lisboa; Bienal
de Zagreb; Semana internacional de música Gaudeamus; em Utrech;
Amesterdão e Zeist; 1º Festival Internacional de Música de Lisboa;
Tribuna Internacional de Compositores-Unesco, Paris; Festival de
Música de Florença; Rádio Argentina; Fundação Juan Miró de
Barcelona. Incluem-se no seu catálogo partituras para teatro,
cinema e bailado, destacando-se o trabalho,
desde 1976, com o Teatro da Cornucópia. Na sua colaboração em
encenações de Luís Miguel Cintra compôs para as obras Fausto,
apresentada em Paris no Centro G. Pompidou, e La Mort du Prince
apresentada no Festival de Avignon, etç. Colaborou também em
realizações teatrais do Teatro da Malaposta, Marionetas de Lisboa,
Teatro de Almada entre outros. Em Janeiro de 1993, foi-lhe
atribuído o Prémio da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro,
para a melhor criação musical de teatro referente ao ano de 1992,
pela banda sonora das peças, "Os cavaleiros da Távola redonda " e
" Onde está a música?",ambas produções do Teatro da Malaposta.
No cinema a sua actividade iniciou-se em 1977 com o grupo Zero e
o filme Nem Pássaro nem Peixe, de Solveig Nordlund, tendo composto
para vários outros filmes desta realizadora. Compôs igualmente a
música do filme A Ilha dos Amores, e das produções "A Ilha de
Morais" e "Testa de Ferro contra Abismo Azul" de Paulo Rocha.
Na área do bailado compôs partituras para as criações: " Flexões
e Reflexões" em colaboração com José AlbertoMarques, Ana Maccara
e Helena Coelho; "As Duas Serpentes" com o Grupo Amagarte;
" As Três Irmãs" , um projecto escolar em colaboração com a Escola
Superior de Dança com a orientação do coreógrafo Vasco Wallenkamp
e" Claudel e la dance"com coreografia de Leonor Beltran..
Foi até 2005 professor da classe de "Coro" do Conservatório Nacional,
e é director artístico do "Grupo Vocal Arsis" desde 1989, do "Coral
Públia Hortênsia" desde 1973 e integra a "Camerata da Cotovia",
dedicada à interpretação de Música Antiga com instrumentos da época.
É também membro da Scholla Cantorum "Solemnis". Divide actualmente
a sua actividade entre o ensino, a direcção coral e a composição.

Dia 20, quinta-feira, às 21:30 horas
As ostras do Sado, pelo Prof. Antunes Dias,
no âmbito das "Histórias da Margem Sul ".

"Histórias da Margem Sul" visa constituir-se como um ciclo informal
de reflexão em torno da memória colectiva de Setúbal e sua região,
com vista à discussão de aspectos particulares e gerais sua da
evolução histórica. A história da exploração das ostras faz parte
das actividades tradicionais, tendo sido uma das exportações mais
famosas de Setúbal, altamente valorizadas em França. Revisitar essa
actividade económica, de tão grande importância para inúmeras
famílias nos Séculos XIX e XX, é o intuito desta palestra proferida
pelo antigo director da Reserva Natural do Estuário do Sado e da
Reserva Natural do Estuário do Tejo.

Dia 21, sexta-feira, às 21:30 horas
Ilustração científica e pedagógica – uma história esquecida,
por Guida Casella.

Guida Casella é Licenciada em Belas Artes pela FBAUL e tem
um Mestrado em Ilustração Arqueológica pela University of Bath,
Reino Unido, cuja tese contemplou a História do Desenho
Arqueológico em Inglaterra e Portugal, analisando a produção de
imagens de cariz histórico e arqueológico do séc. XIX, sob a
categoria Estética do Pitoresco. (The Picturesque in
Archaeological / Historical Landscape Illustrations,Univ. Bath,
2005).
Após a Licenciatura em Pintura especializou-se em Ilustração
Cientifica, frequentando vários workshops de Ilustração
Cientifica, e através de um estágio profissional no Departamento
de Arqueologia e Antropologia no Royal Ontario Museum, Toronto,
Canadá. Iniciou a carreira de Ilustradora de Arqueologia
desenhando o polémico achado que foi sepultura do Menino do
Lapedo (Abrigo do Lagar Velho,Leiria, possível prova de cruzamento
de homo sapiens com homo neanderthal), publicado nacional e
internacionalmente.
Profissionalmente tem colaborado com diferentes Instituições como
o Instituto Arqueológico Alemão, o Instituto Português de
Arqueologia, o Instituto Português do Património Arquitectónico,
o Centro de Arqueologia Náutica e Subaquática, entre outros.
Realizando IlustraçãoCientifica de Achados Arqueológicos,
Levantamentos em Escavação, Painéis Museográficos e Infografia.
Tem proferido palestras em congressos e leccionado cursos de
Ilustração Arqueológica, Reconstrução Histórica, Divulgação de
Património para Museologia em várias instituições como Faculdade
de Belas Artes de Lisboa, Ar.Co, Instituto de Artes e Ofícios
da Universidade Autónoma, Instituto Geológico e Mineiro INETI,
Escola Profissional de Arqueologia de Mértola.
Recentemente interessa-se sobre a produção de imagens para
Marketing em Museus e Divulgação em Turismo Cultural e Serviços
Educativos. A sua missão é tornar acessível o património Histórico
e Arqueológico a um público mais vasto.

Dia 27, quinta-feira, às 21:30 horas
Debate, no âmbito do Ciclo de reflexão Setúbal: O Estado da Arte,
sob coordenação científica de Fernando António Baptista Pereira,
sobre as Artes plásticas e do espectáculo – ponto da situação,
entre Manuel Araújo e Leonardo Silva.

Quarto debate, onde as artes plásticas e do espectáculo, o seu
ensino e suas práticas vão ser discutidos, pelo Assessor Cultural
da CMS, Manuel Araújo e um jovem realizador de cinema,
Leonardo Silva.

Dia 28, sexta-feira, às 20:00 horas
Jantar Cultural, com Francisco Santana, sobre
As bruxas e curandeiros nos processos do Tribunal
do
Santo Ofício.

Historiador de enorme prestígio, académico das mais prestigiadas
agremiações científicas do país, Francisco José Ginjeira Santana
é o director da revista Olisipo. Licenciado em Histórico-Filosóficas,
para além da sua actividade docente, é investigador, tendo sido
bolseiro do ONIC. Debruçou-se sobre variadíssimos temas, como a
Aula do Comércio, à história da indústria, história de Lisboa,
história de grupos minoritários e história de marginais. Autor,
de entre muitas obras, dos três volumes da "Documentação avulsa
de Moçambique", autor e director, em colaboração com Eduardo
Sucena, do "Dicionário de História de Lisboa", também elaborou
um estudo dedicado aos processos da inquisição.

Esta Sexta-feira dia 10 a partir das 21h30m

Ciclo de reflexão:
Setúbal, O Estado da Arte Património – o ponto da situação

Dia 10 de Outubro
21:30 horas


Debate entre Fernando António Baptista Pereira e Joaquina Soares
A inaugurar um novo ciclo, um debate do máximo interesse e
intensidade, entre os directores do Museu de Setúbal/Convento de Jesus
e do Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal,
instituições guardiãs da memória colectiva da cidade e sua região.

Prevenção de Risco Cardiovascular

Historial de Actividades

Setembro de 2007

Dia 28Estreia do documentário Comenda, de Leonardo Silva, na Universidade Moderna – Pólo de Setúbal, no âmbito das Jornadas Europeias do Património em parceria com o Universidade Moderna – Pólo de Setúbal e Museus Municipais de Setúbal.

Dia 29Estreia do documentário Ser Conserveira, de Leonardo Silva, no Museu do Trabalho – Michel Giacometti, no âmbito das Jornadas Europeias do Património em parceria com o Universidade Moderna – Pólo de Setúbal e Museus Municipais de Setúbal.

Inauguração da exposição de fotografia, In Principium erat Lux – diálogos sadinos entre o património religioso e a arte contemporânea, de João Marques Pereira, nos estabelecimentos nocturnos de Setúbal – La Bohème e Baco, no âmbito das Jornadas Europeias do Património em parceria com o Universidade Moderna – Pólo de Setúbal e Museus Municipais de Setúbal.

Dezembro de 2007

Dia 7
Lançamento do livro Fé, Nação e Império – o pensamento político de D. Frei Amador Arrais, de José Luís Neto, em parceria com Outrora Edições.

Inauguração da exposição Zoilos Tremei! Posteridade, és minha! – Tributo ao Teatro Experimental Fonte Nova, em parceria com Teatro Estúdio Fonte Nova.

Dia 20 Jantar Teatral, com Graziela Dias (Actriz do Teatro Estúdio Fonte Nova) e José Maria Dias (Director Artístico do Teatro Estúdio Fonte Nova).

Janeiro de 2008

Dias 23, 24, 25 e 26
Participação na Plataforma Social de Setúbal, constituída por diversas ONG’s locais, com vista à celebração de “Por um mundo melhor” do Fórum Social Mundial.

Fevereiro de 2008

Dia 1
Inauguração da exposição Colectiva de Renata Barreto, Mariana Marques, Sofia Borges e Marisa Gonçalves.

Dia 8Documentário The Corporation, seguido de debate com os deputados Marisa Costa (PS) e Miguel Tiago (CDU).

Dia 15Jantar Cultural Ciclo Inezino, com Armando Nascimento Rosa (Dramaturgo).

Dia 21Documentário The Take, seguido de debate com Jaime Pinho (BE) e Joaquim Gonçalves (CDS).

Dia 22Inauguração da exposição Carlos Paredes, em colaboração com a Associação José Afonso, com música ao vivo.

Março de 2008

Dia 5Debate sobre os direitos dos animais e a saúde pública com Professor Doutor Francisco Assis-Costa e a Associação Sobreviver – Setúbal.

Dia 6Apresentação do jornal Mudar de Vida com José Mário Branco.

Dia 7 Jantar Cultural Ciclo Inezino, com Fernando Da Costa (Dramaturgo/Jornalista) e Regina Bronze (Medievalista).

Dia 14Jantar Cultural Vegetariano, de Teresa Pontes, com passagem de um documentário, em colaboração da Associação Vegetariana Portuguesa e da GAIA (Grupo de Acção e Intervenção Ambiental).

Dia 28Jantar Cultural Ciclo Inezino, com João Aguiar (Romancista).

Abril de 2008

Dia 3 – Inauguração da exposição fotográfica de António Busca, Revisitar Abril, 30 anos depois, com cantares alentejanos.

Dia 4Jantar de poesia e literatura amorosa, com leituras de Graziela Dias (Actriz do Teatro Estúdio Fonte Nova) e António Serzedelo (Jornalista).

Dia 10Passagem do documentário Setúbal, ville rouge, acerca do 25 de Abril de 1974, seguido de debate com Albérico Afonso (Historiador).

Dia 11 – Passagem de documentários sobre o 25 de Abril de 1974, em Portugal, seguido de debate livre.

Dia 17 Apresentação do movimento FERVE (Fartos destes recibos verdes) e Precários Inflexíveis, com André Soares e João Pacheco (Jornalistas).

Dia 18Jantar Cultural Ciclo das Ordens Religiosas MilitaresOrdem de Santiago, com Carlos Russo dos Santos.

Maio de 2008

Dia 9
Jantar do Ciclo das Ordens Militares – Ordem de Santiago, com Regina Bronze e Isabel Lucas – Das estruturas sagradas (capelas e ermidas) às devoções.

Dia 15O Arquitecto e a Cidade, documentário sobre a reabilitação de Siza Vieira na Cidade Velha, em Cabo Verde, seguido de debate entre Luís Paixão, arquitecto e José Luís Neto, arqueólogo.

Dia 16Jantar-Debate, com a palestra A Cidadania e Ambiente, por João Bárbara.

Dia 29Inauguração da exposição Rostos Urbanos, do Espaço Triângulo A. C. M.

Junho de 2008
Dia 6 Jantar do Ciclo das Ordens Militares – Ordem de Santiago, com Cristina Alves e Carlos Russo dos Santos – Abordagem sócio-económica, o poder e a autonomia desta Ordem religiosa e militar.

Dia 7Colaboração nas celebrações do Dia Mundial do Ambiente, organizado pela Associação de Cidadãos pela Arrábida e Estuário do Sado e apoio da Câmara Municipal de Setúbal, na produção e divulgação dos concertos ocorridos na Praça de Bocage.

Dia 12Ciclo de Cinema sobre a Guerra Civil de Espanha, passagem do filme, El Laberinto del Fauno, realizado por Guillermo del Toro de 2006, com a duração de 112 minutos.

Dia 13Jantar Cultural do Ciclo da Guerra Civil Espanhola, O Fascismo e o Estado Novo, pelo Fernando Rosas.

Dia 17Criação do Resarte (Rede de Criadores e Expositores de Setúbal), em colaboração com a Elucid’arte. Esta plataforma engloba a Escola Superior de Educação do IPS, a Universidade Moderna – Setúbal, Museus Municipais de Setúbal, MAEDS, Arte & Imaginação e diversos estabelecimentos de diversão nocturna.

Dia 19 – Ciclo de Cinema sobre a Guerra Civil de Espanha, passagem de filme, Libertárias, realizado por Vicente Aranda de 1996, com a duração de 125 minutos.

Dia 20Ciclo da Guerra Civil Espanhola, A Guerra Civil Espanhola, pelo João Madeira.

Dia 26 Ciclo de Cinema sobre a Guerra Civil de Espanha, passagem do filme, Tierra y Libertad, realizado por Ken Loach de 1995, com a duração de 110 minutos.

Dia 27Jantar Cultural do Ciclo da Guerra Civil Espanhola, Os Portugueses na Guerra Civil de Espanha, pelo Luís Farinha.

Julho de 2008

Dia 3 – Encerramento do Ciclo de sobre a Guerra Civil de Espanha, com a passagem do documentário Spanish Earth, realizado por Joris Ivens, em 1937 com a voz off de Ernest Hemingway, com a duração de 52 minutos e Setúbal e a Guerra Civil de Espanha, por Álvaro Arranja.

Dia 4Concerto intimista de Luís Azevedo Silva, no âmbito da digressão nacional de promoção do albúm “Austista”.

Dia 10Triologia Qatsi de Godfrey Reggio, com Koyaanisqatsi, de 1982, com a duração de 86 minutos.

Dia 11Jantar Cultural do Ciclo Padre António Vieira e o futuro da Lusofonia, com Paulo Borges e lançamento da revista “Nova Águia”.

Dia 17Triologia Qatsi de Godfrey Reggio, com Powaqqatsi, de 1988, com a duração de 99 minutos.

Dia 18Jantar Cultural do Ciclo Padre António Vieira e o futuro da Lusofonia, com Fernando Dacosta.

Dia 24 Inauguração do Painel celebrativo do Ano Europeu do Diálogo Intercultural, em colaboração com o Espaço Triângulo – ACM, Caritas Diocesana de Setúbal e Santa Casa da Misericórdia de Setúbal.

Dia 31Concerto intimista de peças ibéricas, por Hugo Silva e convidados.

Agosto de 2008

Dia 1 Inauguração da exposição de pintura Salpicos, de Ana Cristina Sampaio e Luís Jorge.
Festa de 1.º aniversário da Prima Folia – Cooperativa Cultural.

Dia 6Triologia Qatsi de Godfrey Reggio, com Naqoyqatsi, de 2002, com a duração de 89 minutos.

Dia 7Debate sobre a cultura em Setúbal, entre Tiago Apolinário Baltazar e Carlos Tavares da Silva.

Dia 8Jantar Cultural do Ciclo Padre António Vieira e o futuro da Lusofonia, com António Marques Bessa.

Dia 25 e 26Ciclo ilustrado sobre a problemática do teatro nos Séculos XVI – XVIII – No âmbito do Festival de Teatro de Setúbal, em associação com o Teatro Estúdio Fonte Nova.

Setembro de 2008

Dia 1 e 2Ciclo ilustrado sobre a problemática do teatro nos Séculos XVI – XVIII – No âmbito do Festival de Teatro de Setúbal, em associação com o Teatro Estúdio Fonte Nova.

Programa de Outubro na Academia Problemática e Obscura

Dia 2, quinta-feira, às 21:30 horas Uma vitrina para a arqueologia, por Maria João Cândido, no âmbito das “Histórias da Margem Sul ”.

“Histórias da Margem Sul” visa constituir-se como um ciclo informal de reflexão em torno da memória colectiva de Setúbal e sua região, com vista à discussão de aspectos particulares e gerais sua da evolução histórica. A arqueologia faz parte das ciências históricas que oferecem um sentido de identidade a uma comunidade. Nesse sentido, a forma como essa informação científica é transmitida ao público assume-se como vector essencial da denominada divulgação científica. As estratégias de divulgação são o tema desta palestra.

Dia 3, sexta-feira, às 21:30 horas
Breve história da arqueologia sadina, por José Luís Neto, no âmbito das “Histórias da Margem Sul ”.

A história da evolução da arqueologia representa a história da evolução das nossas representações colectivas. A ideia de Setúbal e do setubalense, da sua natureza e dos agentes que intervêm nessa construção, são o tema desta conversa.

Dia 7, terça-feira, às 10:00 horas – Sessão de esclarecimento sobre Alzheimer, em colaboração com a Farmácia Leão Soromenho (Fonte Nova).

A Doença de Alzheimer é uma doença degenerativa, progressiva e irreversível que compromete irremediavelmente o cérebro causando alterações comportamentais profundas, dificuldade no raciocínio e na articulação do pensamento e diminuição da memória, com efeitos devastadores sobre o doente e sobre a família. Em Portugal são 60 mil as vítimas de Alzheimer.

Dia 10, sexta-feira, às 21:30 horas
– Debate, no âmbito do Ciclo de reflexão Setúbal: O Estado da Arte, sob coordenação científica de Fernando António Baptista Pereira, sobre o Património – ponto da situação, entre Fernando António Baptista Pereira e Joaquina Soares.

A inaugurar um novo ciclo, um debate do máximo interesse e intensidade, entre os directores do Museu de Setúbal/Convento de Jesus e do Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal, instituições guardiãs da memória colectiva da cidade e sua região.



Dia 16, quinta-feira, às 10:00 horas
– Prevenção de risco Cardiovascular, em colaboração com a Farmácia Leão Soromenho (Fonte Nova).

Esclarecimento sobre os factos de risco Cardiovascular, com a medição de tensão arterial e nível do colesterol, destinado à população da Fonte Nova. Terá de ter inscrição prévia.

Dia 17, sexta-feira, às 10:00 horas
– Início do 1.º concurso de artes plásticas da RESARTE (Rede de Expositores de Setúbal), no Centro Histórico Sadino.

Ver www.resarte.blogspot.com

Dia 23, quinta-feira, às 21:30 horas Debate, no âmbito do Ciclo de reflexão Setúbal: O Estado da Arte, sob coordenação científica de Fernando António Baptista Pereira, sobre o Arquitectura – ponto da situação, entre Luís Paixão e Luís Conceição.

Segundo debate, onde a arquitectura, o seu ensino e sua aplicação vão ser discutidos, por dois docentes de reconhecido mérito e valor, profundos conhecedores da realidade sadina, mormente por terem leccionado vários anos na licenciatura de arquitectura da Universidade Moderna – Setúbal.

Dia 24, sexta-feira, às 20:00 horas
– Jantar Cultural sob o tema Portugal, que futuro?, com Gonçalo Ribeiro Telles.

Gonçalo Pereira Ribeiro Telles (nascido em Lisboa 1922), arquitecto paisagista e dirigente político português. Militou na Juventude Agrária e Rural Católica, acentuando a sua oposição ao regime nas sessões do Centro Nacional de Cultura. Com Francisco Sousa Tavares, em 1957, fundou o Movimento dos Monárquicos Independentes, a que se seguiu o Movimento dos Monárquicos Populares, assumindo-se claramente contra a ditadura. Em 1967, aquando das cheias de Lisboa, impôs-se, publicamente, contra a política de urbanização do Governo. Após a Revolução de Abril, fundou o Partido Popular Monárquico, cujo Directório presidiu, o Movimento Alfacinha e o Movimento Partido da Terra, de que é Presidente Honorário. Figura notável do ambientalismo em Portugal, é Professor Catedrático da Universidade Técnica de Lisboa, desde 1976. Assinou os projectos do jardim da Fundação Calouste Gulbenkian (com o qual recebeu, ex aequo, o Prémio Valmor de 1975) e o Jardim Amália Rodrigues, junto ao Parque Eduardo VII. Foi ainda o fundador da Licenciatura em Arquitectura Paisagista na Universidade de Évora, onde é Professor Catedrático Jubilado Desempenhou o cargo de Ministro de Estado e da Qualidade de Vida no VIII Governo Constitucional, liderado por Francisco Pinto Balsemão. É dirigente da Convergência Monárquica, desde 1971.

Dia 30, quinta-feira, às 21:30 horas A questão portuguesa: uma perspectiva, por Teresa Pires.

Investigadora da Secção de História e Antropologia da Sociedade de Geografia de Lisboa, o curriculum de Teresa Pires é bem cohecido no mundo académico português. Este estudo trata-se de um ensaio sobre as raízes e dimensões existenciais dos portugueses, bem como das suas auto-representações.

Dia 31, sexta-feira, às 20:00 horas – Jantar Cultural sobre o fado e a sua poesia, com Gonçalo da Câmara Pereira.

Gonçalo Maria de Figueiredo Cabral da Câmara Pereira nasceu em Lisboa em 1952. Cantor e empresário de fado, é membro de uma família de fadistas, irmão de Nuno e Mico da Câmara Pereira e primo dos fadistas Vicente da Câmara, José da Câmara, Frei Hermano da Câmara e Teresa Tarouca. Começou a cantar fado nas festas da família. Saiu de Lisboa com quatro ou cinco anos, tendo vivido ainda no Funchal, na Covilhã e em Angola. A sua actividade enquanto fadista dividiu-se entre as apresentações em casas de fado e em espectáculos, a participação em discos de Nuno da Câmara Pereira (Fado! - 1988), Jorge Fernando (Oxalá -1993), O Melhor do Fado (1991) e Viva Portugal: O Grande Disco do Fado (1997). Além de se dedicar à interpretação de fado foi empresário teatral, tendo concebido, em 1989, os espectáculos "Um dia no Alentejo" e "Fado é Vida", este último com Teresa Tarouca, José e Mico da Câmara, entre outros. É empresário de fado, sendo proprietário das casas de Fado "Nove e Meio" e "O Páteo de Santana". Outras actividades a que se dedica incluem a agricultura, o hipismo, a tauromaquia e a política, tendo sido candidato à Câmara de Lisboa pelo Partido Popular Monárquico.

Programa de Setembro na Academia Problemática e Obscura

Dia 1, segunda-feira, às 22:00 horas – Ciclo ilustrado sobre a problemática do teatro nos Séculos XVI – XVIII – No âmbito do Festival de Teatro de Setúbal, em associação com o Teatro Estúdio Fonte Nova.

Discussão em torno das problemáticas teatrais: o actor no teatro inglês na Londres do Século XVII.


Dia 2, terça-feira, às 22:00 horas – Ciclo ilustrado sobre a problemática do teatro nos Séculos XVI – XVIII – No âmbito do Festival de Teatro de Setúbal, em associação com o Teatro Estúdio Fonte Nova.

Discussão em torno das problemáticas teatrais: o autor no teatro Europa Continental no Século XVII.


Dia 11, quinta-feira, às 20:00 horas – Jantar Cultural do Ciclo Padre António Vieira e o futuro da Lusofonia, com António Marques Bessa (A CONFIRMAR).

Último jantar do Ciclo da Lusofonia. É com enorme prazer que contaremos com António Marques Bessa, nascido em 1949. É Professor Catedrático do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas – Universidade Técnica de Lisboa com agregação e foi conferencista habitual do ex-ISNG nas matérias de Geopolítica e Estratégia. Dos seus trabalhos destacam-se "Ensaio sobre o Fim da nossa Idade" (Templo), "Introdução à Etologia" (Templo), "Quem Governa?" (ISCSP), "O Trabalho das Ideias" (ISCSP), "Arte de Governar" (ISCSP), "O Olhar de Leviathan" (ISCSP), "Utopia – Uma engenharia dos sonhos" (Europa-América), "Introdução à Política" (Verbo) com Jaime Nogueira Pinto e "Dicionario Politico para Occidente" (Vassallo de Mumbert) com J. Vargas. Atenda-se ao seguinte extracto de uma sua recente entrevista:

Que impacto para Portugal se o Tratado de Lisboa entrar em vigor?
A classe política portuguesa tem conduzido este processo sozinha, no isolamento e no secretismo. Parece que têm medo do povo. E com razão. O povo, em Portugal, costuma corrigir os desvarios da sua classe dirigente. O melhor é fazer tábua rasa do povo e depois elogiar muito as decisões populares, ou seja, dos representantes de ninguém. Os impactos só se podem ver no futuro mas para um país de dez milhões de pessoas, sem recursos, descapitalizado, sem alimentos, que poderemos esperar? O governo do estrangeiro. Os britânicos vivem o seu complexo de ilha coroada, de ilha imperial, não estão dispostos a agachar-se.

Faz então sentido a denúncia de Nigel Farage sobre o totalitarismo "à soviética" da União Europeia?

Eu denunciei já há muito tempo a formação de uma classe política de eurocratas. É o começo da consolidação de uma nomenclatura de funcionários bem pagos que nada querem saber dos cidadãos. A cidadania diminuirá e os privilégios da nomenclatura aumentarão. O esquema europeu baseado em altos e médios funcionários não vai a lado nenhum. A não ser ao marasmo, para onde já se inclina. Não basta ser entusiasticamente europeu. É preciso saber onde termina a Europa e quem é que lhe vai dar estrutura, ou seja, coluna vertebral. Porque ainda lhe falta muito para a ter. Os povos continuam a responder pelas suas identidades de modo que não há nacionalismo europeu, a não o ser o sentimento europeu muito presente no pessoal político, a quem o assunto interessa.


Dia 17, quarta-feira, às 21:30 horas – Ciclo "Egipto Eterno", com O Imortal, de Enki Bilal, 2004, com a duração de 99 minutos, seguido de palestra de António Almeida sobre "A influência do Antigo Egipto na cultura contemporânea através do mito de Horus".

Sinopse: Nova Iorque, 2095. Dentro de uma estranha pirâmide flutuante, os deuses do antigo Egipto julgam Horus, um deus com corpo de homem e cabeça de falcão. Em baixo na cidade, existe uma misteriosa mulher de cabelo azul que derrama lágrimas azuis. Seu nome é Jill Bioskop. Ela não sabe mas o Deus Horus cruzou todo o universo para a conhecer, Horus foi condenado a morte pelos seus pares. Ele tem sete dias de vida, sete dias para encontrar Jill no meio da confusão da cidade, seduzi-la e possuir o seu corpo, pois ela tem a capacidade genética de engravidar de um Deus, o que concederia a imortalidade a Horus. Para o conseguir Horus vai possuir o corpo de Nikopol, um prisioneiro politico que foi congelado à trinta anos atrás por saber de mais, e acabou de fugir. Horus, Nikopol e Jill... Uma misteriosa e sobrenatural relação onde tudo de distorce: corpo, voz e memória.


Dia 17, quinta-feira, às 21:30 horas – Ciclo "Egipto Eterno", com Treasures Seekers: Mysteries of Nile, de Rick King, 1999, com a duração de 53 minutos, seguido de palestra de António Almeida sobre "As maldições das múmias na cultura contemporânea".

Sinopse: Os monumentos do Antigo Egipto dominam a sua paisagem deserta. Eles recordam o fabuloso mundo de poder e riqueza que floresceu milhares de anos antes do nascimento de Cristo. Dois obcecados caçadores de tesouros dedicaram as suas vidas a descobrir os segredos enterrados nas profundezas da areia. Um deles era um homem-músculo de circo, atraído pela mística do Egipto e que desenvolveu uma enorme paixão pela descoberta dos seus segredos. O outro era um conhecido arqueólogo inglês, Howard Carter, que estava convencido que o túmulo do Rei Tutankamon jazia no Vale dos Reis. Ele e a sua equipa trabalharam sem cessar durante sete anos para o localizar e em 1922 trouxeram para a superfície o esquivo túmulo.

Dia 19, sexta-feira, às 21:30 horas – Jantar cultural do Ciclo "Egipto Eterno", com palestra de Aline Hall sobre "A influência do Antigo Egipto n'A Flauta Mágica de Mozart".

Licenciada em História pela FLUL. Mestra em História e Cultura Pré-Clássica pela mesma universidade com a tese "As influências egipcizantes da Flauta Mágica de Mozart. Colaborou no Dicionário do Antigo Egipto, sob direcção de Luís Manuel Araújo (2001). Em 2004 participou nos estudos de homenagem a José Nunes Carreira – Percursos do Oriente Antigo, organizados pelo Instituto Oriental da FLUL. Participou na Comissão Executiva do II Congresso de jovens Egiptólogos, em 2006, no Museu da Farmácia. Encontra-se, actualmente, a preparar a sua dissertação de doutoramento.


Dia 25, quinta-feira, às 21:30 horas – Debate sobre a cultura em Setúbal, entre Tiago Apolinário Baltazar e Carlos Tavares da Silva.

Um artigo intitulado "O deserto cultural", da autoria de Tiago Baltazar, iniciou uma recente polémica na cidade de Setúbal. O autor, estudante de Filosofia, defendeu que a produção e promoção cultural existente era de qualidade menor, motivada apenas por objectivos eleitoralistas, estilo "pop chunga". A resposta não tardou, através de um texto escrito por Paulo Anjos, categorizando Baltazar como um ignorante, pois afirma-o desconhecedor do que se fez e faz, para além de demagogo, pois advinha-lhe objectivos político-partidários obscuros. Seja como for, deu-se início a uma discussão importante sobre a política cultural existente em Setúbal e que política cultural deve vir a existir. Neste debate cruzar-se-ão estas duas leituras, uma de Tiago Baltazar e a outra de Carlos Tavares da Silva, personalidade essencial da Cultura sadina e fundador do MAEDS.


Dia 26, sexta-feira, às 20:00 horas – Jantar Cultural sobre Poesia, com Odete Santos.

Jantar dedicado à poesia. Maria Odete dos Santos nasceu na Guarda a 26 de Abril de 1941, sendo advogada e política portuguesa. É licenciada em Direito pela Universidade de Lisboa. Foi deputada na II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX e X legislaturas pelo Partido Comunista Português. Presidente da Assembleia Municial de Setúbal entre 2001 e 2009. Comendadora da Grande Ordem Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, membra Movimento Democrático das Mulheres, trabalhou em teatro, tendo representado variados autores como Gil Vicente, Edward Albee ou Moliére, entre outros. A sua produção literária é bastante conhecida e versátil, desde a poesia, com, por exemplo, A argamassa dos poemas, passando pela dramaturgia com, por exemplo, Em Maio há cerejas, para além de textos de apoio ao estudo do português.

"A poesia tem sido usada ao longo dos tempos como uma das mais belas e fortes armas de intervenção e apresentação de uma realidade, por vezes aparentemente "inexprimível". Este livro é uma homenagem a todos aqueles que, ao longo dos tempos, criaram e empunharam essas armas e que, de uma forma ímpar, nos deixaram este legado". Sobre A argamassa dos poemas


Cursos:

Os muçulmanos na Península Ibérica e na região de Setúbal, por António Rafael Carvalho (Gabinete de arqueologia da C. M. Alcácer do Sal) – às Sextas, em horário a combinar conforme a disponibilidade.


O Antigo Egipto, das imagens multifacetadas, por António Almeida (historiador) – aos fins de tarde, a combinar conforme a disponibilidade.


Introdução à Fotografia, por João Paulo Marques (fotógrafo, ex-professor do IADE e antigo responsável pelo arquivo fotográfico da AMI) – aos Sábados, em horário a combinar conforme a disponibilidade.


Cursos – 50 € por módulo - correspondendo a mês, mês e meio de aulas (40€ Folia Divina)


Jantares – 10 € (8€ Folia Divina).


Aceitam-se inscrições

Projecto "Resarte" Rede de expositores de Setúbal

Manifesto
O Distrito de Setúbal apresenta um expressivo número de alunos, superior à média nacional, que ingressam na área de Artes. Várias serão as explicações sociológicas que podemos encontrar, como a violência social latente, as desigualdades sociais marcantes, o que leva à necessidade de expressão e testemunho, ou ao simples facto de, através da arte, existir um estatuto socialmente apetecível.
Independentemente das causas essenciais que possam explicar o referido fenómeno, interessa-nos, antes, verificar que os cursos superiores destinados às artes são quase inexistentes na Margem Sul, o que obriga os alunos do ensino secundário a desistir desta área ou a terem de se deslocar para Lisboa, Caldas da Rainha e/ou Porto, de modo a poderem evoluir. Se no primeiro caso a perda é evidente, no segundo ela também existe, uma vez que as dinâmicas e mercado de arte nos locais para onde os estudantes migram, são muitíssimo mais atractivas. Deste modo, independentemente do orgulho regionalista que possam suscitar alguns casos de sucesso, não se pode esconder o simples facto de se estar a desperdiçar todo o investimento local em formação, que é sempre capitalizado por outras regiões. Setúbal, como capital de Distrito, deverá desenvolver, com os meios disponíveis, uma política de desenvolvimento do mercado das artes como forma de dinamização cultural e criação de uma vivência urbana tendencialmente cosmopolita.
A Rede de Expositores de Setúbal – RESARTE é constituída por instituições públicas e privadas que ensinam, expõem com carácter regular e promovem artes plásticas e outras, no Concelho de Setúbal. A sua cooperação em rede visa uma maior eficácia na produção, promoção e divulgação das mesmas.
A RESARTE funciona em regime totalmente voluntário, uma parceria informal, com vista ao mútuo benefício das partes e da persecução dos objectivos anteriormente descritos. O 1.º Concurso de Arte, promovido pela RESARTE, visa constituir-se como primeiro passo numa estratégia global de reinvenção do actual panorama.

Reagendamento: Quinta-Feira 14 de Agosto ás 20h

Jantar Cultural do Ciclo Padre António Vieira e o futuro da Lusofonia, com António Marques Bessa.

Último jantar do Ciclo da Lusofonia. É com enorme prazer que contaremos com António Marques Bessa, nascido em 1949. É Professor Catedrático do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas – Universidade Técnica de Lisboa com agregação e foi conferencista habitual do ex-ISNG nas matérias de Geopolítica e Estratégia. Dos seus trabalhos destacam-se “Ensaio sobre o Fim da nossa Idade” (Templo), “Introdução à Etologia” (Templo), “Quem Governa?” (ISCSP), “O Trabalho das Ideias” (ISCSP), “Arte de Governar” (ISCSP), “O Olhar de Leviathan” (ISCSP), “Utopia – Uma engenharia dos sonhos” (Europa-América), “Introdução à Política” (Verbo) com Jaime Nogueira Pinto e “Dicionario Politico para Occidente” (Vassallo de Mumbert) com J. Vargas. Atenda-se ao seguinte extracto de uma sua recente entrevista:

Que impacto para Portugal se o Tratado de Lisboa entrar em vigor?
A classe política portuguesa tem conduzido este processo sozinha, no isolamento e no secretismo. Parece que têm medo do povo. E com razão. O povo, em Portugal, costuma corrigir os desvarios da sua classe dirigente. O melhor é fazer tábua rasa do povo e depois elogiar muito as decisões populares, ou seja, dos representantes de ninguém. Os impactos só se podem ver no futuro mas para um país de dez milhões de pessoas, sem recursos, descapitalizado, sem alimentos, que poderemos esperar? O governo do estrangeiro. Os britânicos vivem o seu complexo de ilha coroada, de ilha imperial, não estão dispostos a agachar-se.
Faz então sentido a denúncia de Nigel Farage sobre o totalitarismo “à soviética” da União Europeia?
Eu denunciei já há muito tempo a formação de uma classe política de eurocratas. É o começo da consolidação de uma nomenclatura de funcionários bem pagos que nada querem saber dos cidadãos. A cidadania diminuirá e os privilégios da nomenclatura aumentarão. O esquema europeu baseado em altos e médios funcionários não vai a lado nenhum. A não ser ao marasmo, para onde já se inclina. Não basta ser entusiasticamente europeu. É preciso saber onde termina a Europa e quem é que lhe vai dar estrutura, ou seja, coluna vertebral. Porque ainda lhe falta muito para a ter. Os povos continuam a responder pelas suas identidades de modo que não há nacionalismo europeu, a não o ser o sentimento europeu muito presente no pessoal político, a quem o assunto interessa.

Inscreve-te já!
Jantar: 10 folias / 8 folias para folios divinos
tlm:963883143 primafolia@gmail.com

Programa Cultural de Agosto

Dia 6, quarta-feira, às 21:30 horas – Triologia Qatsi de Godfrey Reggio, com Naqoyqatsi, de 2002, com a duração de 89 minutos.

Sinopse: Tudo o que é bom tem de ter um fim, pelo que Naqoyqatsi, que significa a Vida como Guerra, fecha esta trilogia. Partindo da vida quotidiana, somos levados numa espiral que nos obriga a reflectir sobre as alterações de um mundo organizado segundo princípios naturais para este outro, determinado pela tecnologia, pelo sintético e pelo visual. Extremo, da intimidade ao espectacular, da tragédia à esperança, este último filme qatsi é uma experiência física e emocionalmente intensa.

Dia 7, quinta-feira, às 21:30 horas Debate sobre a cultura em Setúbal, entre Tiago Apolinário Baltazar e Carlos Tavares da Silva.

Um artigo intitulado “O deserto cultural”, da autoria de Tiago Baltazar, iniciou uma recente polémica na cidade de Setúbal. O autor, estudante de Filosofia, defendeu que a produção e promoção cultural existente era de qualidade menor, motivada apenas por objectivos eleitoralistas, estilo “pop chunga”. A resposta não tardou, através de um texto escrito por Paulo Anjos, categorizando Baltazar como um ignorante, pois afirma-o desconhecedor do que se fez e faz, para além de demagogo, pois advinha-lhe objectivos político-partidários obscuros. Seja como for, deu-se início a uma discussão importante sobre a política cultural existente em Setúbal e que política cultural deve vir a existir. Neste debate cruzar-se-ão estas duas leituras, uma de Tiago Baltazar e a outra de Carlos Tavares da Silva, personalidade essencial da Cultura sadina e fundador do MAEDS.

Dia 8, sexta-feira, às 20:00 horas
– Jantar Cultural do Ciclo Padre António Vieira e o futuro da Lusofonia, com António Marques Bessa.

Último jantar do Ciclo da Lusofonia. É com enorme prazer que contaremos com António Marques Bessa, nascido em 1949. É Professor Catedrático do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas – Universidade Técnica de Lisboa com agregação e foi conferencista habitual do ex-ISNG nas matérias de Geopolítica e Estratégia. Dos seus trabalhos destacam-se “Ensaio sobre o Fim da nossa Idade” (Templo), “Introdução à Etologia” (Templo), “Quem Governa?” (ISCSP), “O Trabalho das Ideias” (ISCSP), “Arte de Governar” (ISCSP), “O Olhar de Leviathan” (ISCSP), “Utopia – Uma engenharia dos sonhos” (Europa-América), “Introdução à Política” (Verbo) com Jaime Nogueira Pinto e “Dicionario Politico para Occidente” (Vassallo de Mumbert) com J. Vargas. Atenda-se ao seguinte extracto de uma sua recente entrevista:

Que impacto para Portugal se o Tratado de Lisboa entrar em vigor?
A classe política portuguesa tem conduzido este processo sozinha, no isolamento e no secretismo. Parece que têm medo do povo. E com razão. O povo, em Portugal, costuma corrigir os desvarios da sua classe dirigente. O melhor é fazer tábua rasa do povo e depois elogiar muito as decisões populares, ou seja, dos representantes de ninguém. Os impactos só se podem ver no futuro mas para um país de dez milhões de pessoas, sem recursos, descapitalizado, sem alimentos, que poderemos esperar? O governo do estrangeiro. Os britânicos vivem o seu complexo de ilha coroada, de ilha imperial, não estão dispostos a agachar-se.
Faz então sentido a denúncia de Nigel Farage sobre o totalitarismo “à soviética” da União Europeia?
Eu denunciei já há muito tempo a formação de uma classe política de eurocratas. É o começo da consolidação de uma nomenclatura de funcionários bem pagos que nada querem saber dos cidadãos. A cidadania diminuirá e os privilégios da nomenclatura aumentarão. O esquema europeu baseado em altos e médios funcionários não vai a lado nenhum. A não ser ao marasmo, para onde já se inclina. Não basta ser entusiasticamente europeu. É preciso saber onde termina a Europa e quem é que lhe vai dar estrutura, ou seja, coluna vertebral. Porque ainda lhe falta muito para a ter. Os povos continuam a responder pelas suas identidades de modo que não há nacionalismo europeu, a não o ser o sentimento europeu muito presente no pessoal político, a quem o assunto interessa.

Dia 22, sexta-feira, às 20:00 horas – Jantar Cultural – em processo de confirmação.

Dia 25, segunda-feira, às 22:00 horas – Ciclo ilustrado sobre a problemática do teatro nos Séculos XVI – XVIII – No âmbito do Festival de Teatro de Setúbal, em associação com o Teatro Estúdio Fonte Nova.
Discussão em torno das problemáticas teatrais: o teatro na época de William Shakespeare.

Dia 26, terça-feira, às 22:00 horas – Ciclo ilustrado sobre a problemática do teatro nos Séculos XVI – XVIII – No âmbito do Festival de Teatro de Setúbal, em associação com o Teatro Estúdio Fonte Nova.

Discussão em torno das problemáticas teatrais: o autor no teatro inglês na Londres do Século XVII.

Dia 1/9, segunda-feira, às 22:00 horas
– Ciclo ilustrado sobre a problemática do teatro nos Séculos XVI – XVIII – No âmbito do Festival de Teatro de Setúbal, em associação com o Teatro Estúdio Fonte Nova.
Discussão em torno das problemáticas teatrais: o actor no teatro inglês na Londres do Século XVII.

Dia 2/9, terça-feira, às 22:00 horas – Ciclo ilustrado sobre a problemática do teatro nos Séculos XVI – XVIII – No âmbito do Festival de Teatro de Setúbal, em associação com o Teatro Estúdio Fonte Nova.

Discussão em torno das problemáticas teatrais: o autor no teatro Europa Continental no Século XVII.