Programa da Academia Problemática e Obscura de Janeiro de 2009



Dia 8, quinta-feira, a partir das 22:00 horas
– Inauguração da exposição Fragmentos de tempo em compasso de espera de Mónica Santos.


Fragmentos de tempo em compasso de espera – Já alguma vez o teu olhar deambulou e se prolongou num pedaço de espaço, imprimindo em ti a sensação de ausência de tempo? Já alguma vez te perdeste num momento e descobriste que não estás confinado ao espaço?
São esses fragmentos, esses contextos triviais, experienciados através de fotografias, pinturas e desenhos que compõem esta exposição.


Mónica dos Santos, aventureira plástica por recreação e fascínio, estudou Design de Comunicação em Aveiro mas acabou por se licenciar no curso de professores do Ensino Básico, variante de Educação Visual e Tecnológica na ESE de Setúbal.


Dia 9, sexta-feira, às 22:00 horas – Apresentação do álbum Sol nas Veias,
de Alexandra Boga.


Sol nas Veias é o álbum de estreia de Alexandra Boga, cantora e compositora açoriana, que teve como inspiração para este seu trabalho a música tradicional açoriana, música
world e música portuguesa. As letras retratam, por vezes, cenários ilhéus, e também recantos imaginários que representam o sentimento e a natureza humana, assuntos que
tomam forma através de uma sonoridade onde a voz é o instrumento principal, acompanhada de instrumentos tradicionais como o bandolim, o adufe e a Viola da Terra.


Dia 16, sexta-feira, às 20:00 horas – Jantar Cultural sob o tema Che Guevara, um Mito , com Dra. Anita Vilar.

Passaram mais de 40 anos sobre o assassinato de Ernesto Guevara, o Che, mas o mito mantém-se e surge-nos sob os mais diferentes objectos que vão das t-shirt’s, aos porta-cheves, aos copos e canecas, às tatuagens, aos posters, aos bonés, às bandeiras e isto sucede em todo mundo.
A partir deste dado, tenta-se explicar os factores que estiveram implicados na criação do mito, as razões porque se mantém tão vivo, sobretudo, entre a juventude. E a pergunta que se coloca a seguir é se Che é mesmo e só um mito ou se ele significa muito mais que isso e daí as tentativas que são feitas para o desvalorizar em termos do revolucionário e do político que, de facto, foi.


Anita Vilar, médica psiquiatra, com vários trabalhos publicados na área da Psiquiatria.
Foi durante 12 anos Directora do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Hospital de S. Bernardo de Setúbal, tendo deixado o cargo quando se reformou em 2004.

É actualmente membro da Assembleia Distrital de Setúbal da Ordem dos Médicos.
Exerce o cargo de Presidente da Associação de Direito e Justiça de Setúbal.




Dia 23, sexta-feira, às 21:30 horas – Projecção do Filme NU BAI — O rap

negro de Lisboa de Otávio Raposo, Portugal, 2006, 65’ com a presença do realizador para debate acerca do filme.


Sinopse:

Cova da Moura, Arrentela e Porto Salvo. O rap negro da periferia forma um cordão à volta de Lisboa. Para apontar o dedo ao racismo, à exclusão, à violência policial, à pobreza. Vida de preto. "Hip hop é intervenção. Não quero ninguém a dancar, mas a pensar", diz Jorginho, um dos oito rappers entrevistados. Este documentário ouve o canto, solta a voz, não reprime os sonhos, os desabafos, o desejo de vingança, o diálogo-monólogo quase surreal. "Eu sonhei que estava a voar na Pedreira dos Húngaros." O som do beat box e poesia em crioulo a reinventar a vida, para que um dia tenham o seu Malcolm X, os seus Panteras Negras. É o futuro. O hip hop é a arma.


Otávio Raposo é sociólogo (ISCTE/CRIA), nascido no Brasil, vive em Lisboa há oito anos, onde se licenciou na FCSH – Universidade Nova de Lisboa. Estava a concluir a licenciatura

quando iniciou as filmagens do filme NU BAI – O rap negro de Lisboa.

As pesquisas sobre temas relacionados com as culturas juvenis

motivaram-no a fazer um documentário sobre o rap, e intensificaram

o seu envolvimento com a Antropologia Visual. Finalizou o Mestra-

do em Antropologia Urbana no ISCTE, “Representa Red Eyes Gang:

das redes de amizade ao hip hop” e é sociólogo da Comunidade

Vida e Paz – Instituição de Apoio aos Sem Abrigo.



Dia 30 de Janeiro às 20h - Jantar Cultural com Luís Raposo sob o tema Plataforma pelo Património Cultural - uma urgência para Portugal?

Luís Raposo é Director do Museu Nacional de Arqueologia, director d' "O Arqueólogo Português", autor de "A Linguagem das Coisas: Ensaios e Crónicas de Arqueologia", com António Carlos Silva (Europa-América:1996), "Pré-História de Portugal", com Armando Coelho da Silva e Carlos Tavares da Silva (Universidade Aberta:1993) e "Non-Flint Stone Tools and the Palaeolithic Occupation of the Iberian Peninsula", com N. Moloney e Manuel Santonja (Tempus Reparatum). Pré-historiador, antigo docente da Unervidade Lusíada, publicoiu inúmeros artigos científcos, cronista habitual na comunicação social, é uma das vozes mais respeitadas na opinião pública sobre Património Cultural em Portugal.



Dia 31, sábado, das 9:30 ás 13:00 horas e das 14:30 ás 18:00 horas Workshop de Feng Shui, leccionado pela Dra. Mara Monteiro.


O workshop irá proporcionar uma nova perspectiva em relação ao espaço habitado. Este será abordado como um organismo energético que responde aos mesmos princípios do corpo energético humano e que facilmente afecta o bem-estar de quem o habita.

Através do entendimento de algumas noções básicas de Feng Shui, o habitante pode manipular a energia da sua casa de forma a torná-la mais favorável, assim como fica com uma impressionante ferramenta de auto-conhecimento ao reconhecer a sua casa como um reflexo da sua condição pessoal.


As inscrições são limitadas, no máximo 15 pessoas e terá o valor de 30€.

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