Programa Cultural de Agosto

Dia 6, quarta-feira, às 21:30 horas – Triologia Qatsi de Godfrey Reggio, com Naqoyqatsi, de 2002, com a duração de 89 minutos.

Sinopse: Tudo o que é bom tem de ter um fim, pelo que Naqoyqatsi, que significa a Vida como Guerra, fecha esta trilogia. Partindo da vida quotidiana, somos levados numa espiral que nos obriga a reflectir sobre as alterações de um mundo organizado segundo princípios naturais para este outro, determinado pela tecnologia, pelo sintético e pelo visual. Extremo, da intimidade ao espectacular, da tragédia à esperança, este último filme qatsi é uma experiência física e emocionalmente intensa.

Dia 7, quinta-feira, às 21:30 horas Debate sobre a cultura em Setúbal, entre Tiago Apolinário Baltazar e Carlos Tavares da Silva.

Um artigo intitulado “O deserto cultural”, da autoria de Tiago Baltazar, iniciou uma recente polémica na cidade de Setúbal. O autor, estudante de Filosofia, defendeu que a produção e promoção cultural existente era de qualidade menor, motivada apenas por objectivos eleitoralistas, estilo “pop chunga”. A resposta não tardou, através de um texto escrito por Paulo Anjos, categorizando Baltazar como um ignorante, pois afirma-o desconhecedor do que se fez e faz, para além de demagogo, pois advinha-lhe objectivos político-partidários obscuros. Seja como for, deu-se início a uma discussão importante sobre a política cultural existente em Setúbal e que política cultural deve vir a existir. Neste debate cruzar-se-ão estas duas leituras, uma de Tiago Baltazar e a outra de Carlos Tavares da Silva, personalidade essencial da Cultura sadina e fundador do MAEDS.

Dia 8, sexta-feira, às 20:00 horas
– Jantar Cultural do Ciclo Padre António Vieira e o futuro da Lusofonia, com António Marques Bessa.

Último jantar do Ciclo da Lusofonia. É com enorme prazer que contaremos com António Marques Bessa, nascido em 1949. É Professor Catedrático do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas – Universidade Técnica de Lisboa com agregação e foi conferencista habitual do ex-ISNG nas matérias de Geopolítica e Estratégia. Dos seus trabalhos destacam-se “Ensaio sobre o Fim da nossa Idade” (Templo), “Introdução à Etologia” (Templo), “Quem Governa?” (ISCSP), “O Trabalho das Ideias” (ISCSP), “Arte de Governar” (ISCSP), “O Olhar de Leviathan” (ISCSP), “Utopia – Uma engenharia dos sonhos” (Europa-América), “Introdução à Política” (Verbo) com Jaime Nogueira Pinto e “Dicionario Politico para Occidente” (Vassallo de Mumbert) com J. Vargas. Atenda-se ao seguinte extracto de uma sua recente entrevista:

Que impacto para Portugal se o Tratado de Lisboa entrar em vigor?
A classe política portuguesa tem conduzido este processo sozinha, no isolamento e no secretismo. Parece que têm medo do povo. E com razão. O povo, em Portugal, costuma corrigir os desvarios da sua classe dirigente. O melhor é fazer tábua rasa do povo e depois elogiar muito as decisões populares, ou seja, dos representantes de ninguém. Os impactos só se podem ver no futuro mas para um país de dez milhões de pessoas, sem recursos, descapitalizado, sem alimentos, que poderemos esperar? O governo do estrangeiro. Os britânicos vivem o seu complexo de ilha coroada, de ilha imperial, não estão dispostos a agachar-se.
Faz então sentido a denúncia de Nigel Farage sobre o totalitarismo “à soviética” da União Europeia?
Eu denunciei já há muito tempo a formação de uma classe política de eurocratas. É o começo da consolidação de uma nomenclatura de funcionários bem pagos que nada querem saber dos cidadãos. A cidadania diminuirá e os privilégios da nomenclatura aumentarão. O esquema europeu baseado em altos e médios funcionários não vai a lado nenhum. A não ser ao marasmo, para onde já se inclina. Não basta ser entusiasticamente europeu. É preciso saber onde termina a Europa e quem é que lhe vai dar estrutura, ou seja, coluna vertebral. Porque ainda lhe falta muito para a ter. Os povos continuam a responder pelas suas identidades de modo que não há nacionalismo europeu, a não o ser o sentimento europeu muito presente no pessoal político, a quem o assunto interessa.

Dia 22, sexta-feira, às 20:00 horas – Jantar Cultural – em processo de confirmação.

Dia 25, segunda-feira, às 22:00 horas – Ciclo ilustrado sobre a problemática do teatro nos Séculos XVI – XVIII – No âmbito do Festival de Teatro de Setúbal, em associação com o Teatro Estúdio Fonte Nova.
Discussão em torno das problemáticas teatrais: o teatro na época de William Shakespeare.

Dia 26, terça-feira, às 22:00 horas – Ciclo ilustrado sobre a problemática do teatro nos Séculos XVI – XVIII – No âmbito do Festival de Teatro de Setúbal, em associação com o Teatro Estúdio Fonte Nova.

Discussão em torno das problemáticas teatrais: o autor no teatro inglês na Londres do Século XVII.

Dia 1/9, segunda-feira, às 22:00 horas
– Ciclo ilustrado sobre a problemática do teatro nos Séculos XVI – XVIII – No âmbito do Festival de Teatro de Setúbal, em associação com o Teatro Estúdio Fonte Nova.
Discussão em torno das problemáticas teatrais: o actor no teatro inglês na Londres do Século XVII.

Dia 2/9, terça-feira, às 22:00 horas – Ciclo ilustrado sobre a problemática do teatro nos Séculos XVI – XVIII – No âmbito do Festival de Teatro de Setúbal, em associação com o Teatro Estúdio Fonte Nova.

Discussão em torno das problemáticas teatrais: o autor no teatro Europa Continental no Século XVII.

Sem comentários: