Reagendamento: Quinta-Feira 14 de Agosto ás 20h

Jantar Cultural do Ciclo Padre António Vieira e o futuro da Lusofonia, com António Marques Bessa.

Último jantar do Ciclo da Lusofonia. É com enorme prazer que contaremos com António Marques Bessa, nascido em 1949. É Professor Catedrático do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas – Universidade Técnica de Lisboa com agregação e foi conferencista habitual do ex-ISNG nas matérias de Geopolítica e Estratégia. Dos seus trabalhos destacam-se “Ensaio sobre o Fim da nossa Idade” (Templo), “Introdução à Etologia” (Templo), “Quem Governa?” (ISCSP), “O Trabalho das Ideias” (ISCSP), “Arte de Governar” (ISCSP), “O Olhar de Leviathan” (ISCSP), “Utopia – Uma engenharia dos sonhos” (Europa-América), “Introdução à Política” (Verbo) com Jaime Nogueira Pinto e “Dicionario Politico para Occidente” (Vassallo de Mumbert) com J. Vargas. Atenda-se ao seguinte extracto de uma sua recente entrevista:

Que impacto para Portugal se o Tratado de Lisboa entrar em vigor?
A classe política portuguesa tem conduzido este processo sozinha, no isolamento e no secretismo. Parece que têm medo do povo. E com razão. O povo, em Portugal, costuma corrigir os desvarios da sua classe dirigente. O melhor é fazer tábua rasa do povo e depois elogiar muito as decisões populares, ou seja, dos representantes de ninguém. Os impactos só se podem ver no futuro mas para um país de dez milhões de pessoas, sem recursos, descapitalizado, sem alimentos, que poderemos esperar? O governo do estrangeiro. Os britânicos vivem o seu complexo de ilha coroada, de ilha imperial, não estão dispostos a agachar-se.
Faz então sentido a denúncia de Nigel Farage sobre o totalitarismo “à soviética” da União Europeia?
Eu denunciei já há muito tempo a formação de uma classe política de eurocratas. É o começo da consolidação de uma nomenclatura de funcionários bem pagos que nada querem saber dos cidadãos. A cidadania diminuirá e os privilégios da nomenclatura aumentarão. O esquema europeu baseado em altos e médios funcionários não vai a lado nenhum. A não ser ao marasmo, para onde já se inclina. Não basta ser entusiasticamente europeu. É preciso saber onde termina a Europa e quem é que lhe vai dar estrutura, ou seja, coluna vertebral. Porque ainda lhe falta muito para a ter. Os povos continuam a responder pelas suas identidades de modo que não há nacionalismo europeu, a não o ser o sentimento europeu muito presente no pessoal político, a quem o assunto interessa.

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Jantar: 10 folias / 8 folias para folios divinos
tlm:963883143 primafolia@gmail.com

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