Dia 1, segunda-feira, às 22:00 horas  – Ciclo ilustrado sobre a problemática do  teatro nos Séculos XVI – XVIII – No âmbito do Festival de Teatro de Setúbal, em  associação com o Teatro Estúdio Fonte Nova.
Discussão em  torno das problemáticas teatrais: o actor no teatro inglês na Londres do Século  XVII.
  
 Dia 2, terça-feira, às 22:00 horas  – Ciclo ilustrado sobre a problemática do  teatro nos Séculos XVI – XVIII – No âmbito do Festival de Teatro de Setúbal, em  associação com o Teatro Estúdio Fonte Nova.
  Discussão em  torno das problemáticas teatrais: o autor no teatro Europa Continental no Século  XVII.
   
 Dia 11, quinta-feira, às 20:00 horas  – Jantar Cultural do Ciclo  Padre António Vieira e o futuro da Lusofonia, com António Marques Bessa (A  CONFIRMAR).
 Último jantar do Ciclo da Lusofonia. É com enorme prazer que contaremos  com António Marques Bessa, nascido em 1949. É Professor Catedrático do Instituto  Superior de Ciências Sociais e Políticas – Universidade Técnica de Lisboa com  agregação e foi conferencista habitual do ex-ISNG nas matérias de Geopolítica e  Estratégia. Dos seus trabalhos destacam-se "Ensaio sobre o Fim da nossa Idade"  (Templo), "Introdução à Etologia" (Templo), "Quem Governa?" (ISCSP), "O Trabalho  das Ideias" (ISCSP), "Arte de Governar" (ISCSP), "O Olhar de Leviathan" (ISCSP),  "Utopia – Uma engenharia dos sonhos" (Europa-América), "Introdução à Política"  (Verbo) com Jaime Nogueira Pinto e "Dicionario Politico para Occidente"  (Vassallo de Mumbert) com J. Vargas. Atenda-se ao seguinte extracto de uma sua  recente entrevista:
  
 Que  impacto para Portugal se o Tratado de Lisboa entrar em  vigor?
A classe  política portuguesa tem conduzido este processo sozinha, no isolamento e no  secretismo. Parece que têm medo do povo. E com razão. O povo, em Portugal,  costuma corrigir os desvarios da sua classe dirigente. O melhor é fazer tábua  rasa do povo e depois elogiar muito as decisões populares, ou seja, dos  representantes de ninguém. Os impactos só se podem ver no futuro mas para um  país de dez milhões de pessoas, sem recursos, descapitalizado, sem alimentos,  que poderemos esperar? O governo do estrangeiro. Os britânicos vivem o seu  complexo de ilha coroada, de ilha imperial, não estão dispostos a  agachar-se.
 Faz  então sentido a denúncia de Nigel Farage sobre o totalitarismo "à soviética" da  União Europeia?
 Eu  denunciei já há muito tempo a formação de uma classe política de eurocratas. É o  começo da consolidação de uma nomenclatura de funcionários bem pagos que nada  querem saber dos cidadãos. A cidadania diminuirá e os privilégios da  nomenclatura aumentarão. O esquema europeu baseado em altos e médios  funcionários não vai a lado nenhum. A não ser ao marasmo, para onde já se  inclina. Não basta ser entusiasticamente europeu. É preciso saber onde termina a  Europa e quem é que lhe vai dar estrutura, ou seja, coluna vertebral. Porque  ainda lhe falta muito para a ter. Os povos continuam a responder pelas suas  identidades de modo que não há nacionalismo europeu, a não o ser o sentimento  europeu muito presente no pessoal político, a quem o assunto  interessa.
  
 Dia 17, quarta-feira, às 21:30 horas –  Ciclo "Egipto Eterno",  com O Imortal, de Enki Bilal, 2004, com a  duração de 99 minutos, seguido de palestra de António Almeida sobre "A  influência do Antigo Egipto na cultura contemporânea através do mito de  Horus".
  
 Sinopse:  Nova Iorque, 2095. Dentro de  uma estranha pirâmide flutuante, os deuses do antigo Egipto julgam Horus, um  deus com corpo de homem e cabeça de falcão. Em baixo na cidade, existe uma  misteriosa mulher de cabelo azul que derrama lágrimas azuis. Seu nome é Jill  Bioskop. Ela não sabe mas o Deus Horus cruzou todo o universo para a conhecer,  Horus foi condenado a morte pelos seus pares. Ele tem sete dias de vida, sete  dias para encontrar Jill no meio da confusão da cidade, seduzi-la e possuir o  seu corpo, pois ela tem a capacidade genética de engravidar de um Deus, o que  concederia a imortalidade a Horus. Para o conseguir Horus vai possuir o corpo de  Nikopol, um prisioneiro politico que foi congelado à trinta anos atrás por saber  de mais, e acabou de fugir. Horus, Nikopol e Jill... Uma misteriosa e  sobrenatural relação onde tudo de distorce: corpo, voz e memória.
  
 Dia 17, quinta-feira, às 21:30 horas –  Ciclo "Egipto Eterno",  com Treasures Seekers: Mysteries of  Nile, de Rick King, 1999, com a duração de 53 minutos, seguido de  palestra de António Almeida sobre "As maldições das múmias na cultura  contemporânea".
  
 Sinopse:  Os monumentos do Antigo Egipto dominam a sua paisagem deserta. Eles recordam o  fabuloso mundo de poder e riqueza que floresceu milhares de anos antes do  nascimento de Cristo. Dois obcecados caçadores de tesouros dedicaram as suas  vidas a descobrir os segredos enterrados nas profundezas da areia. Um deles era  um homem-músculo de circo, atraído pela mística do Egipto e que desenvolveu uma  enorme paixão pela descoberta dos seus segredos. O outro era um conhecido  arqueólogo inglês, Howard Carter, que estava convencido que o túmulo do Rei  Tutankamon jazia no Vale dos Reis. Ele e a sua equipa trabalharam sem cessar  durante sete anos para o localizar e em 1922 trouxeram para a superfície o  esquivo túmulo. 
  
 Dia 19, sexta-feira, às 21:30 horas –  Jantar cultural do Ciclo  "Egipto Eterno", com palestra de  Aline Hall sobre "A influência do Antigo Egipto n'A Flauta Mágica de Mozart".
  
 Licenciada em  História pela FLUL. Mestra em História e Cultura Pré-Clássica pela mesma  universidade com a tese "As influências egipcizantes da Flauta Mágica de Mozart.  Colaborou no Dicionário do Antigo Egipto, sob direcção de Luís Manuel Araújo  (2001). Em 2004 participou nos estudos de homenagem a José Nunes Carreira –  Percursos do Oriente Antigo, organizados pelo Instituto Oriental da FLUL.  Participou na Comissão Executiva do II Congresso de jovens Egiptólogos, em 2006,  no Museu da Farmácia. Encontra-se, actualmente, a preparar a sua dissertação de  doutoramento.
  
 Dia 25, quinta-feira, às 21:30 horas  – Debate sobre a cultura em  Setúbal, entre Tiago Apolinário Baltazar e Carlos Tavares da Silva.
  
 Um artigo intitulado "O deserto cultural",  da autoria de Tiago Baltazar, iniciou uma recente polémica na cidade de Setúbal.  O autor, estudante de Filosofia, defendeu que a produção e promoção cultural  existente era de qualidade menor, motivada apenas por objectivos eleitoralistas,  estilo "pop chunga". A resposta não tardou, através de um texto escrito por  Paulo Anjos, categorizando Baltazar como um ignorante, pois afirma-o  desconhecedor do que se fez e faz, para além de demagogo, pois advinha-lhe  objectivos político-partidários obscuros. Seja como for, deu-se início a uma  discussão importante sobre a política cultural existente em Setúbal e que  política cultural deve vir a existir. Neste debate cruzar-se-ão estas duas  leituras, uma de Tiago Baltazar e a outra de Carlos Tavares da Silva,  personalidade essencial da Cultura sadina e fundador do MAEDS.
      
  
 Dia 26, sexta-feira, às 20:00 horas  – Jantar Cultural sobre  Poesia, com Odete Santos.
 Jantar dedicado à poesia.  Maria Odete dos Santos nasceu na  Guarda a 26 de Abril de 1941, sendo advogada e política portuguesa. É licenciada  em Direito pela Universidade de Lisboa. Foi deputada  na II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX e X  legislaturas pelo Partido Comunista Português. Presidente da Assembleia Municial  de Setúbal entre 2001 e 2009. Comendadora da Grande Ordem Oficial da Ordem do  Infante D. Henrique, membra Movimento Democrático das Mulheres, trabalhou em  teatro, tendo representado variados autores como Gil Vicente, Edward Albee ou  Moliére, entre outros. A sua produção literária é bastante conhecida e versátil,  desde a poesia, com, por exemplo, A  argamassa dos poemas, passando pela dramaturgia com, por exemplo, Em Maio há cerejas, para além de textos  de apoio ao estudo do português.
 "A  poesia tem sido usada ao longo dos tempos como uma das mais belas e fortes armas  de intervenção e apresentação de uma realidade, por vezes aparentemente  "inexprimível". Este livro é uma homenagem a todos aqueles que, ao longo dos  tempos, criaram e empunharam essas armas e que, de uma forma ímpar, nos deixaram  este legado". Sobre A argamassa dos poemas
  
 Cursos:
 Os  muçulmanos na Península Ibérica e na região de Setúbal, por António Rafael Carvalho (Gabinete de  arqueologia da C. M. Alcácer do Sal) – às Sextas, em horário a combinar conforme  a disponibilidade.
  
 O  Antigo Egipto, das imagens multifacetadas, por António Almeida (historiador) – aos  fins de tarde, a combinar conforme a disponibilidade.
  
 Introdução à Fotografia, por João Paulo Marques (fotógrafo,  ex-professor do IADE e antigo responsável pelo arquivo fotográfico da AMI) – aos  Sábados, em horário a combinar conforme a disponibilidade.
  
 Cursos – 50 € por módulo - correspondendo a  mês, mês e meio de aulas (40€ Folia Divina)
  
 Jantares – 10 € (8€ Folia  Divina).
  
 Aceitam-se inscrições